Os 10 Mais Cruéis Matadores Da História Humana
10. Pol Pot (1925-1998)
VÍTIMAS: 2.000.000
PAÍS: Camboja
Saloth
Sar era o verdadeiro nome do ditador cambojano conhecido pelo codinome
Pol Pot, que entre 1975 e 1979 liderou um governo comunista radical,
responsável pela retirada em massa da população das cidades, enviada à
força para “campos de reeducação” no interior, com objetivo de criar
uma nova sociedade sem classes. A operação envolveu o assassinato de
milhões de pessoas e o desarranjo da economia, causador de uma onda de
fome e doenças que, aliada à repressão política, provocou eventualmente
o extermínio de quase a metade da população do país, segundo algumas
estimativas.
O legado de brutalidade e caos social prossegue até hoje – o Camboja continua sendo um dos países mais pobres do mundo, mergulhado em turbulento impasse político e com umas das maiores taxas de incidência de AIDS do planeta. Afastado por uma invasão vietnamita em 1979, Pol Pot embrenhou-se na selva e continuou chefiando um governo assassino, agora em guerra civil, até ser afinal deposto em 1997. Foi então colocado em prisão domiciliar por seus ex-companheiros e morreu no ano seguinte de causas naturais.
O legado de brutalidade e caos social prossegue até hoje – o Camboja continua sendo um dos países mais pobres do mundo, mergulhado em turbulento impasse político e com umas das maiores taxas de incidência de AIDS do planeta. Afastado por uma invasão vietnamita em 1979, Pol Pot embrenhou-se na selva e continuou chefiando um governo assassino, agora em guerra civil, até ser afinal deposto em 1997. Foi então colocado em prisão domiciliar por seus ex-companheiros e morreu no ano seguinte de causas naturais.
9. Hideki Tojo (1884-1948)
VÍTIMAS: 4.000.000
PAÍS: Japão
PAÍS: Japão
Militar
que foi primeiro-ministro do Japão durante a maior parte da Segunda
Guerra Mundial (no período entre 1941 e 1944), Tojo participou de um
motim em Tóquio em 1936, antes de ser nomeado no ano seguinte como
comandante do exército japonês que ocupava a Manchúria, promovendo
massacres contra a população local. De volta a Tóquio, tornou-se um dos
principais defensores do acordo com a Alemanha nazista e a Itália
fascista, que originou o Eixo. Tornou-se ministro da Guerra do gabinete
japonês em 1940, assumindo a chefia do governo no ano seguinte.
Um dos militaristas mais agressivos entre o grupo que dirigia o país, coordenou o esforço de guerra e assumiu poderes ditatoriais durante o conflito. Quando a derrota final aproximava-se, em 1944, Tojo foi afastado do comando das forças armadas. Após a rendição tentou suicídio, mas sobreviveu. Julgado por crimes de guerra, foi condenado e enforcado.
Um dos militaristas mais agressivos entre o grupo que dirigia o país, coordenou o esforço de guerra e assumiu poderes ditatoriais durante o conflito. Quando a derrota final aproximava-se, em 1944, Tojo foi afastado do comando das forças armadas. Após a rendição tentou suicídio, mas sobreviveu. Julgado por crimes de guerra, foi condenado e enforcado.
8. Genghis Khan (1162-1227)
VÍTIMAS: 4.000.000
PAÍS: Mongólia
PAÍS: Mongólia
O
guerreiro-governante mongol foi um dos maiores conquistadores da
História, construindo império que se estendeu da Ásia ao Mar Adriático,
na Europa. Começou subjugando as tribos nômade vizinhas à sua, que
unificou sob um estado militar de rígida disciplina, passou a atacar
vilarejos além das áreas sob o controle original de seu povo, e acabou
por liderar exércitos em campanhas militares que causaram destruição,
morte e caos econômico por todo o continente asiático.
Entre as táticas empregadas por ele e por seguidores sob seu comando estava o terror psicológico provocado pela aniquilação de populações inteiras que resistissem aos seus ultimatos. Historiadores modernos reconhecem a importância da liderança de Genghis Khan nas atrocidades cometidas por seus guerreiros, mas ressalvam que muitos dos abusos foram praticados por generais agindo por conta própria, sem sua supervisão direta.
Entre as táticas empregadas por ele e por seguidores sob seu comando estava o terror psicológico provocado pela aniquilação de populações inteiras que resistissem aos seus ultimatos. Historiadores modernos reconhecem a importância da liderança de Genghis Khan nas atrocidades cometidas por seus guerreiros, mas ressalvam que muitos dos abusos foram praticados por generais agindo por conta própria, sem sua supervisão direta.
7. Chiang Kai-shek (1887 - 1975)
VÍTIMAS: 10.000.000
PAÍS: República da China (Nacionalista) e Taiwan
PAÍS: República da China (Nacionalista) e Taiwan
Chiang
Chung-cheng era o nome oficial do general que liderou o governo
nacionalista da China entre 1928 e 1949. Em 1927, ele chefiou um
sangrento golpe de estado e massacrou milhares de militantes
comunistas, contra quem travou uma guerra civil, encerrada em 1949 com a
vitória de seus inimigos, as forças de Mao Zedong. Nesta época, foi
acusado de ignorar as necessidades da população afetada pelo conflito,
agravando seu sofrimento e contribuindo para aumentar o número de
baixas.
Após a derrota, Chiang fugiu para a ilha de Taiwan, onde fundou um novo país depois de enviar soldados para exterminar cerca de 20 mil moradores locais. Governou Taiwan por quase 30 anos, recorrendo a métodos como torturas, prisões sem julgamento e assassinatos generalizados, além de usar corrupção, chantagem e censura à imprensa para reprimir seus opositores.
Após a derrota, Chiang fugiu para a ilha de Taiwan, onde fundou um novo país depois de enviar soldados para exterminar cerca de 20 mil moradores locais. Governou Taiwan por quase 30 anos, recorrendo a métodos como torturas, prisões sem julgamento e assassinatos generalizados, além de usar corrupção, chantagem e censura à imprensa para reprimir seus opositores.
6. Leopoldo II (1835 – 1909)
VÍTIMAS: 10.000.000
PAÍS: Bélgica
PAÍS: Bélgica
O
rei da Bélgica que ocupou o trono de 1865 até a morte acreditava que a
obtenção de colônias em outros continentes era indispensável à
prosperidade econômica de seu país, e devotou todos os esforços para
alcançar esse objetivo. Entre os empreendimentos estava a criação do
Estado Livre do Congo, território de sua propriedade particular
localizado na África, de onde eram extraídos borracha e marfim com o
uso de trabalho escravo, recrutado entre a população local.
Denúncias divulgadas na primeira década do século 20 revelaram também que assassinatos a sangue frio eram prática habitual no território. As primeiras estimativas da quantidade de vítimas só foram feitas em 1924, e ressaltaram a dificuldade de quantificar perdas populacionais ocorridas naquele período na região. Estudos posteriores indicaram que provavelmente nunca será conhecido o total exato de pessoas mortas pelas agressões militares indiscriminadas, fome e disseminação de doenças tropicais causadas no Congo pela ação dos belgas sob o Rei Leopoldo II.
Denúncias divulgadas na primeira década do século 20 revelaram também que assassinatos a sangue frio eram prática habitual no território. As primeiras estimativas da quantidade de vítimas só foram feitas em 1924, e ressaltaram a dificuldade de quantificar perdas populacionais ocorridas naquele período na região. Estudos posteriores indicaram que provavelmente nunca será conhecido o total exato de pessoas mortas pelas agressões militares indiscriminadas, fome e disseminação de doenças tropicais causadas no Congo pela ação dos belgas sob o Rei Leopoldo II.
5. Imperatriz Cixi (1835 - 1908)
VÍTIMAS: 12.000.000
PAÍS: China
Também conhecida como Imperatriz Tz'u-hsi, era uma das concubinas de status inferior do Imperador Xianfeng quando, em 1856, deu à luz aquele que viria a ser seu único filho. Quando o garoto tinha seis anos de idade o pai morreu e ele tornou-se o Imperador Tongzhi, mas poucos meses depois um golpe de estado levou Cixi a assumir o poder de fato. Seu governo a princípio tentou combater a corrupção endêmica no país, mas foi marcado pela ocorrência de grandes levantes populares, que devastaram províncias tanto do norte como do sul e foram sufocados com grande brutalidade.
Porém o maior deles, a Rebelião dos Boxeadores (de 1900 a 1901) teve estímulo oficial da Imperatriz e de funcionários do governo, em apoio a uma sociedade secreta de praticantes de artes marciais, que lutavam para expulsar todos os estrangeiros do território chinês. O incidente culminou com a intervenção de uma força militar internacional que ocupou e saqueou Pequim, provocando enorme quantidade de baixas entre a população.
PAÍS: China
Também conhecida como Imperatriz Tz'u-hsi, era uma das concubinas de status inferior do Imperador Xianfeng quando, em 1856, deu à luz aquele que viria a ser seu único filho. Quando o garoto tinha seis anos de idade o pai morreu e ele tornou-se o Imperador Tongzhi, mas poucos meses depois um golpe de estado levou Cixi a assumir o poder de fato. Seu governo a princípio tentou combater a corrupção endêmica no país, mas foi marcado pela ocorrência de grandes levantes populares, que devastaram províncias tanto do norte como do sul e foram sufocados com grande brutalidade.
Porém o maior deles, a Rebelião dos Boxeadores (de 1900 a 1901) teve estímulo oficial da Imperatriz e de funcionários do governo, em apoio a uma sociedade secreta de praticantes de artes marciais, que lutavam para expulsar todos os estrangeiros do território chinês. O incidente culminou com a intervenção de uma força militar internacional que ocupou e saqueou Pequim, provocando enorme quantidade de baixas entre a população.
4. Kublai Khan (1215- 1294)
VÍTIMAS: 19.000.000
PAÍS: Mongólia
PAÍS: Mongólia
Com
nome também traduzido como Khubilai ou Kubla, o “khan” (“chefe”) era
neto do conquistador Genghis Khan. Atacou a China, derrotou-a e em 1271
proclamou-se o primeiro imperador da dinastia mongol que governou o
país. Além das mortes causadas pelas guerras que provocou em diversas
partes da Ásia (incluindo Pérsia, Vietnã e sul da Rússia), os soldados
sob seu comando tornaram-se conhecidos por atos de extrema crueldade
contra populações civis, incluindo castração de prisioneiros,
assassinatos em massa e estupros coletivos.
O único relato pessoal sobre ele foi feito por Marco Polo, que visitou sua corte. O viajante italiano apresenta Kublai Khan como um soberano ideal – durante o reinado, a China atravessou uma fase de grande prosperidade – mas reconhece que ele era incapaz de controlar os atos de subordinados e tinha propensão a sofrer ataques ocasionais de crueldade assassina.
O único relato pessoal sobre ele foi feito por Marco Polo, que visitou sua corte. O viajante italiano apresenta Kublai Khan como um soberano ideal – durante o reinado, a China atravessou uma fase de grande prosperidade – mas reconhece que ele era incapaz de controlar os atos de subordinados e tinha propensão a sofrer ataques ocasionais de crueldade assassina.
3. Adolf Hitler (1889-1945)
VÍTIMAS: 21.000.000
PAÍS: Alemanha
Líder
do Partido Nacional Socialista (nome oficial da organização nazista)
entre 1921 e 1923 e chefe do governo da Alemanha de janeiro de 1930 até
a morte, Hitler chegou ao poder através de eleições livres, depois de
tentar um golpe de estado que resultou em sua prisão. Transformou-se em
ditador logo em seguida, com a eliminação de rivais e opositores.
Principal responsável individual pela Segunda Guerra Mundial, que deflagrou ao invadir a Polônia em 1939, ordenou que exércitos alemães atacassem e ocupassem vários países, assumindo a responsabilidade pelas atrocidades cometidas pelos nazistas em seu nome durante a primeira metade da década de 1940 na Europa e norte da África. Também permitiu e incentivou a realização organizada de genocídio que buscava exterminar judeus, ciganos, deficientes físicos e mentais, dissidentes políticos, homossexuais e outras minorias. Suicidou-se ao fim da guerra.
Principal responsável individual pela Segunda Guerra Mundial, que deflagrou ao invadir a Polônia em 1939, ordenou que exércitos alemães atacassem e ocupassem vários países, assumindo a responsabilidade pelas atrocidades cometidas pelos nazistas em seu nome durante a primeira metade da década de 1940 na Europa e norte da África. Também permitiu e incentivou a realização organizada de genocídio que buscava exterminar judeus, ciganos, deficientes físicos e mentais, dissidentes políticos, homossexuais e outras minorias. Suicidou-se ao fim da guerra.
2. Joseph Stalin (1879-1953)
VÍTIMAS: 43.000.000
PAÍS: União Soviética
Durante os 25 anos que governou ditatorialmente a antiga URSS, Stalin transformou o país em potência mundial, promovendo a industrialização. Isso envolveu, porém, entre outras coisas, a implantação de um programa forçado de coletivização da agricultura e abolição da propriedade privada, que só foi possível com o assassinato de agricultores e a criação de um estado de terror policial, através do qual promoveu o expurgo e a execução de adversários políticos.
Depois de ter papel fundamental na derrota dos nazistas na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), estendeu o controle soviético aos países das Europa Oriental, obrigando vários deles a manterem-se no bloco comunista, ao custo da repressão de opositores, da fome e do empobrecimento das suas populações. Stalin também foi responsabilizado pela existência de campos de trabalhos forçados para deter dissidentes e pela perseguição de minorias étnicas que viviam na União Soviética, realizando transferências compulsórias de populações que causaram número de mortes jamais calculado com precisão.
PAÍS: União Soviética
Durante os 25 anos que governou ditatorialmente a antiga URSS, Stalin transformou o país em potência mundial, promovendo a industrialização. Isso envolveu, porém, entre outras coisas, a implantação de um programa forçado de coletivização da agricultura e abolição da propriedade privada, que só foi possível com o assassinato de agricultores e a criação de um estado de terror policial, através do qual promoveu o expurgo e a execução de adversários políticos.
Depois de ter papel fundamental na derrota dos nazistas na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), estendeu o controle soviético aos países das Europa Oriental, obrigando vários deles a manterem-se no bloco comunista, ao custo da repressão de opositores, da fome e do empobrecimento das suas populações. Stalin também foi responsabilizado pela existência de campos de trabalhos forçados para deter dissidentes e pela perseguição de minorias étnicas que viviam na União Soviética, realizando transferências compulsórias de populações que causaram número de mortes jamais calculado com precisão.
1. Mao Tsé-tung (ou Mao Zedong) (1893-1976)
VÍTIMAS: 77.000.000
PAÍS: China
PAÍS: China
Líder do Partido Comunista Chinês desde 1931, Mao foi presidente da
República Popular da China de 1949 a 1959 e presidente do Partido até
sua morte. Neste período, implantou um regime de terror, com o
assassinato de “contra-revolucionários”, proprietários rurais e
inimigos políticos, sendo responsabilizado pela execução de vários
ex-companheiros, militantes comunistas expurgados sob as mais variadas
justificativas.
A partir de 1950, lançou um programa de reforma agrária e coletivização da agricultura que desorganizou a economia do país e provocou a maior onda de fome já registrada pela História. Pouco depois deste episódio, Mao e seus assessores mais próximos lançaram em meados da década de 1960 a Revolução Cultural, esforço justificado como uma tentativa de mudar a mentalidade da população chinesa e prepará-la para o socialismo. A campanha levou a prisões em massa, fechamento de escolas e perseguições que provavelmente causaram a morte de mais de 1 milhão e meio de pessoas.
CRÉDITOS:
http://kubanaca.blogspot.com/2010/07/os-10-mais-crueis-matadores-da-historia.html
A partir de 1950, lançou um programa de reforma agrária e coletivização da agricultura que desorganizou a economia do país e provocou a maior onda de fome já registrada pela História. Pouco depois deste episódio, Mao e seus assessores mais próximos lançaram em meados da década de 1960 a Revolução Cultural, esforço justificado como uma tentativa de mudar a mentalidade da população chinesa e prepará-la para o socialismo. A campanha levou a prisões em massa, fechamento de escolas e perseguições que provavelmente causaram a morte de mais de 1 milhão e meio de pessoas.
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