AMEI...
quinta-feira, 28 de junho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
LINDA UNAI - MINAS GERAIS
DURANTE NOSSAS MANIFESTAÇÕES PELA IMPLANTAÇÃO DO PISO NACIONAL DO MAGISTÉRIO, INÚMERAS VEZES OUVIMOS COMENTÁRIOS SOBRE COMO ESSA CIDADE PODERIA MELHORAR...
INFELIZMENTE, NO CENÁRIO NACIONAL, UNAÍ NAO É VISTA COM BONS OLHOS DEVIDO ALGUNS INCIDENTES QUE AQUI ACONTECERAM NO PASSADO, OS QUAIS RECUSO-ME A PUBLICAR EM MEU BLOG.
CONVERSAMOS COM ADVOGADOS, CONSULTORES, ECONOMISTAS, VEREADORES E AUTÔNOMOS QUE NÃO SÃO FILHOS LEGÍTIMOS DE UNAÍ, MAS QUE FIZERAM DESSA TERRA SUA MORADA, TRAZENDO INOVAÇÕES, INVESTIMENTOS E MELHORIAS EM GERAL. TODOS ESSES CIDADÃOS TEM A MESMA OPINIÃO: BUSCAR MANEIRAS DE COLOCAR NOSSA CIDADE EM SITUAÇÃO DE ELOGIO PÚBLICO E NÃO DE CRÍTICA COLETIVA...
DEIXO AQUI UMA DICA: UNAÍ PODERIA SER COLOCADA NA MÍDIA COMO CIDADE QUE RESPEITA SEUS PROFESSORES. CIDADE QUE IMPLANTOU O PISO NACIOONAL, QUE FEZ COM QUE A LEI 11.738 FOSSE CUMPRIDA EM SUA PLENITUDE.
MAS COMO VÁRIOS CRÍTICOS DEIXAM CLARO: INVESTIR EM EDUCAÇÃO NÃO ELEGE NINGUÉM... O QUE ELEGE SÃO OBRAS FARAÔNICAS, VIADUTOS E ASFALTO.... INFELIZMENTE É ISSO QUE OS NOSSOS POLÍTICOS VALORIZAM PLENAMENTE...
INFELIZMENTE, NO CENÁRIO NACIONAL, UNAÍ NAO É VISTA COM BONS OLHOS DEVIDO ALGUNS INCIDENTES QUE AQUI ACONTECERAM NO PASSADO, OS QUAIS RECUSO-ME A PUBLICAR EM MEU BLOG.
CONVERSAMOS COM ADVOGADOS, CONSULTORES, ECONOMISTAS, VEREADORES E AUTÔNOMOS QUE NÃO SÃO FILHOS LEGÍTIMOS DE UNAÍ, MAS QUE FIZERAM DESSA TERRA SUA MORADA, TRAZENDO INOVAÇÕES, INVESTIMENTOS E MELHORIAS EM GERAL. TODOS ESSES CIDADÃOS TEM A MESMA OPINIÃO: BUSCAR MANEIRAS DE COLOCAR NOSSA CIDADE EM SITUAÇÃO DE ELOGIO PÚBLICO E NÃO DE CRÍTICA COLETIVA...
DEIXO AQUI UMA DICA: UNAÍ PODERIA SER COLOCADA NA MÍDIA COMO CIDADE QUE RESPEITA SEUS PROFESSORES. CIDADE QUE IMPLANTOU O PISO NACIOONAL, QUE FEZ COM QUE A LEI 11.738 FOSSE CUMPRIDA EM SUA PLENITUDE.
MAS COMO VÁRIOS CRÍTICOS DEIXAM CLARO: INVESTIR EM EDUCAÇÃO NÃO ELEGE NINGUÉM... O QUE ELEGE SÃO OBRAS FARAÔNICAS, VIADUTOS E ASFALTO.... INFELIZMENTE É ISSO QUE OS NOSSOS POLÍTICOS VALORIZAM PLENAMENTE...
sexta-feira, 22 de junho de 2012
A HORA É AGORA!! VAMOS LÁ PROFESSORES E DEMAIS SERVIDORES MUNICIPAIS DE UNAÍ - MG.
A passeata realizada hoje (22/06), foi organizada pela Comissão de
Professores Municipais e colaboração do SINDSMAIU (Sindicato dos Servidores
Públicos de Unaí – MG).
A mesma foi realizada devido à implantação da Lei do Piso Nacional do
Magistério, que não vem sendo aplicada pela Prefeitura Municipal de Unaí, pois
alegam não poder conceder este aumento por estar em ano eleitoral. Entretanto,
isso não é aumento. Isso é direito do servidor. Sempre alegam (prefeito e
vice-prefeito), em reuniões com a Comissão, que não podem aplicar a Lei para
não caírem na Lei de Responsabilidade Fiscal.
Seria de suma importância lembrar que, em governo
que há inúmeros cargos comissionados com salários exobitantes e comissões extras, não se
enquadram na referida lei.
O senhor Prefeito, em reunião com a Comissão, quando
solicitado que diminuísse o número desses cargos e das comissões sob os
salários, deixou claro que isso era inviável, pois se a Prefeitura caminha é
por causa desses comissionados, que são melhores funcionários que os efetivos,
uma vez que raramente apresentam atestados médicos.
A ex-secretária de educação, em sua tese de mestrado
pela UNB, nos anos de 2010 e 2011, defende que a saúde do professor do
município está completamente ligada ao seu dia-a-dia nas escolas, onde há inúmeras cobranças de diretores (indicados pelo prefeito, vice-prefeito e secretário de
educação) e aos baixíssimos salários percebidos pela categoria, além de uma jornada de trabalho de 12 horas, uma vez que a maioria dos professores trabalham em duas ou três escolas com o objetivo de perceber um salário maior para dar uma vida digna à sua família.
No período da tarde, a partir das 15:00, nos reunimos na Câmara Municipal, pois no dia 18/06, houve nesta casa, a votação unânime, em primeiro turno do
Projeto de Lei, proposto pelos vereadores, que concede aumento de
cerca de 40%, a partir do ano de 2013 a prefeito, vice-prefeito, secretários
municipais e vereadores.
A votação em segundo turno estava marcada para a
próxima segunda-feira (25/06), porém ao saber que havia paralisação dos
professores para o mesmo dia, adiantaram a votação para hoje, na esperança de
que não comparecêssemos.
Na tarde de ontem (21/06), o senhor prefeito convocou a imprensa e
declarou que não sabia da existência desse projeto.
Como o senhor prefeito não sabia, se o vereador líder de governo, votou a favor do aumento?
É bom
esclarecer que, o mesmo vereador, quando indagado sobre tal
declaração do senhor prefeito, disse
para os representantes da Comissão que a comunicação ao mesmo foi feita.
A Plenária da Câmara ficou lotada de professores e demais servidores municipais. O referido projeto não foi votado e os vereadores presentes na reunião extraordinária, comprometeram-se em nos apoiar nesta luta, firmando o compromisso de pressionarem o Executivo sobre nossa causa, principalmente no que se refere ao Orçamento para 2013.
PROFESSOR EVERTON MUNIZ DEFENDEU FERVOROSAMENTE PROFESSORES E DEMAIS SERVIDORES MUNICIPAIS |
Informamos aos senhores vereadores que ficassem cientes de que, enquanto a
nossa situação não estiver resolvida, iremos continuar com nossas paralisações,
com os professores nas ruas, pois é muito falta de respeito com essa categoria.
PISO É LEI.
LEIS FORAM FEITAS PARA SEREM CUMPRIDAS E NÃO DISCUTIDAS...
A COMISSÃO CITADA ACIMA É COMPOSTA PELOS SEGUINTES PROFESSORES:
Ronivaldo José de Oliveira – Presidente
Alessandra Ferreira – Vice-presidente
Sandra Mara Dias – Representante da
Comissão do FUNDEB
Everton Muniz – Representante do Conselho
Municipal de Educação
Fabiani Januária – Primeira Secretária
Márcia Rosana – Segunda Secretária
Luciene Mendes – Membro da Comissão
Djaida Coimbra – Membro da Comissão
Werusk Rosa – Colaboradora da Comissão
Eliana Alves – Colaboradora da Comissão
segunda-feira, 18 de junho de 2012
sábado, 16 de junho de 2012
PROFESSOR: GRANDE SOFREDOR DA SOCIEDADE...
CALARAM O PROFESSOR
Jocelaine Serro Polita, Professora estadual - ZERO HORA 05/04/2012
Há poucos dias, li sobre o papel do professor como coadjuvante na educação. Pois é! Economistas, políticos, pais entendem do ofício e sabem dizer como devemos agir. Por que não estão nas salas de aula, então? A resposta é simples: salário baixo, condições de trabalho precárias, alunos desestimulados.
Além da questão salarial, há que se verificar o porquê de se dar voz a tantos “entendidos” em educação e não ao professor. Acredito que os períodos de desmoralização por que passamos tenham influenciado nessa situação. Lembram de ouvir em meios de comunicação sobre nossa atuação e sobre os exageros de nossas reivindicações? Essas falas, com certeza, ajudaram a fazer com que o professor perdesse credibilidade. E o que falar, então, da culpa pelos resultados em avaliações (Saers, Enem, Prova Brasil...)?
Acredito que sejamos culpados por não “treinarmos” nossos alunos para esses testes, por anos e anos em que sucumbimos e andamos para lá e para cá nas mudanças de políticas educacionais de um governo para outro e por ficarmos calados frente a tanto que foi dito sobre educação e não nos consultarem quando decidiam o que e como fazer. Fomos muito obedientes, deveríamos ter nos rebelado.
Hoje nossa “voz” está sufocada. Os alunos (em sua maioria) não querem aprimorar-se, aprender. Tentamos diferentes métodos, pedimos, imploramos, pois queremos crianças e jovens que valorizem o conhecimento, estabeleçam relações, compreendam o outro, o meio e os respeitem. Isso não é querer demais. Mas não se discute com o professor na elaboração de propostas e de testes, a conversa vem na hora da aplicação e quando os resultados não são satisfatórios.
Precisamos mudar a imagem do professor, que apresenta um semblante cansado, enfraquecido, sem brilho no olhar. Lembrem-se de que ainda não desistimos de lutar por educação de qualidade, essa sempre foi a nossa bandeira e junto a ela está a questão salarial que proporcionaria coisas tão simples: comprar livros, para lê-los e depois contagiar os alunos nesse hábito; descansar, para recebermos alegres e dispostos os jovens, e não cansados e esgotados, após nos desdobrarmos em várias escolas; preparar boas aulas; estudar (gostamos muito de estudar).
Bom salário sustenta a “voz” do professor e garante qualidade em educação!
sexta-feira, 15 de junho de 2012
segunda-feira, 11 de junho de 2012
DESENHO TRABALHADO NO DIA DO MEIO AMBIENTE
FONTE: http://geoprofessora.blogspot.com.br/2012/05/atividade-homem-e-meio.html
A) Que leitura o texto possibilita a respeito da ação do ser humano?
B) Em termos de Ecologia, compare o quadro 2 com o 9.
C) A partir do momento em que o homem começa a plantar e criar animais (quadro 3) como passa a ser sua relação com o meio?
D) Qual(is) quadro(s) representam o meio natural?
E) Os elementos naturais no espaço geográfico vem aumentando ou diminuindo? Justifique.
F) O espaço geográfico sempre foi o mesmo?
G) A noção de mundo e de domínio do ser humano sempre foi a mesma? Argumente.
H) Podemos concluir que o ser humano é determinante e soberano nas mudanças do meio? Posicione-se e argumente.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
terça-feira, 5 de junho de 2012
PAINEL FESTA JUNINA 2012
ACONTECEU NO DIA 02/06/12 E FOI O MAIOR SUCESSO, COMO SEMPRE!!!!
A ORGANIZAÇÃO DA FESTA FICOU A CARGO DE UMA COMISSÃO COMPOSTA PELAS PROFESSORAS SARA FIGUEIREDO E LILIANE MONTEIRO.
A DECORAÇÃO E OS PAINÉIS FICARAM SOB A RESPONSABILIDADE DA PROFESSORA LILIANE MONTEIRO (INFORMÁTICA).
sábado, 2 de junho de 2012
LETRAS DE MÚSICAS PARA TRABALHAR EM SALA DE AULA
PÃO E CIRCO
Catedral
O povo só precisa de pão e circo
Todos eles pensam isso
Todos eles falam isso
E todo mundo sabe disso
Não me digam em quem votar
Não me forcem a aceitar
Do que eu não concordo não vou me aproximar
Vai pra longe, distante de mim
Bem distante, longe de mim...
Não me digam o que comprar
Não me digam o que vestir
Não me encham o saco, não vou mais admitir
Nem me demitir por omissão, vou manter a minha opinião
Não me peçam pra recuar
Nem me digam o que fazer
Sei que o rei esta nu e eu não vou compactuar
Que roupa feia, que roupa feia
Majestade que roupa feia
Todos eles pensam isso
Todos eles falam isso
E todo mundo sabe disso
Não me digam em quem votar
Não me forcem a aceitar
Do que eu não concordo não vou me aproximar
Vai pra longe, distante de mim
Bem distante, longe de mim...
Não me digam o que comprar
Não me digam o que vestir
Não me encham o saco, não vou mais admitir
Nem me demitir por omissão, vou manter a minha opinião
Não me peçam pra recuar
Nem me digam o que fazer
Sei que o rei esta nu e eu não vou compactuar
Que roupa feia, que roupa feia
Majestade que roupa feia
LETRAS DE MÚSICAS PARA TRABALHAR EM SALA DE AULA
Projetos
Engavetados
Capital
Inicial
Projetos engavetados
São decisões congeladas
De pessoas decididas
Que se acham poderosas
E querem vê-los
Implementados
São decisões congeladas
De pessoas decididas
Que se acham poderosas
E querem vê-los
Implementados
Qualquer dia implantados
No plexo do planalto
No plexo do planalto
Em pleno vigor
Ocupando todo o espaço
Que julgar conveniente
Mesmo que desnecessário
Ocupando todo o espaço
Que julgar conveniente
Mesmo que desnecessário
A sub-comissão que debate
A regulamentação
Do ante-projeto
Carece de gabarito
Por ignorar a legislação
Suspendem a sessão
Retornam aos gabinetes
Consultal os assessores
Sobre as regras de conduta
Do protocolo de otimização
Do projeto engavetado
A regulamentação
Do ante-projeto
Carece de gabarito
Por ignorar a legislação
Suspendem a sessão
Retornam aos gabinetes
Consultal os assessores
Sobre as regras de conduta
Do protocolo de otimização
Do projeto engavetado
Qualquer dia implantado
No plexo do planalto
No plexo do planalto
CORDEL DO SARNEY
• Sarney é velho cacique
Conhecido no nordeste
Servidor da ditadura
Passando sempre no teste
Quando o seu regime cai
De outra roupa se reveste.
Foi enquanto deputado
Que começou a carreira
No ano cinquenta e cinco (1955)
A sua eleição primeira
Eleito no Maranhão
Sortudo teve a cadeira.
Cresce dentro da política
Depois foi governador
Sempre prometendo ao povo
Que era o seu salvador
No Maranhão se transforma
Cacique articulador.
Fiel sempre aos militares
Foi eleito senador (1971 a 1985)
Símbolo de oligarquia
Da família protetor
Na Arena e PDS
Partido de ditador.
Quando o barco afundou
Deu tchau pra o general
Juntou os trapos com o vice
Aureliano, serviçal
Na campanha das diretas
Deu uma de liberal.
No colégio eleitoral
É vice de seu Tancredo
Presidente bate as botas
Assume sem ter segredo
Agora Nova República
De Sarney tem o seu dedo.
Presidente e empossado
Agora peemedebista
Lança o Plano Cruzado
Fracassado perde a pista
Termina o seu mandato
Desgastado sai da vista.
Mas logo volta a cena
É eleito senador
Pelo Estado do Amapá
Jura ter grande amor
Na verdade ele vai ter
Mas um “feudo” de valor.
Oitenta um senadores
Oito anos, o mandato
O tempo é suficiente
Pro povo pagar o pato
Pois essa picaretagem
Secreto faz o seu ato.
Essa fábrica de corruptos
Em Brasília, o senado
Renan, ACM e Collor
Só Estevão foi cassado
Não há o que o outro fez
Que não foi compartilhado.
Os que soltam um pouco a língua
Também é peixe na lama
Por isso o Arthur Virgilio
Cai na sua própria cama
Com rabo ficando preso
Todos eles são da trama.
Os atos secretos são
Medidas tão sigilosas
Cria e nomeia os chapas
Para ações bem mafiosas
O senado e sua gangue
Traçam metas perigosas.
Vale moeda de troca
É dando que se recebe
O povo pagando a conta
E muitos, nunca percebe
Enquanto as maracutaias
No senado se concebe.
Negociatas de cargos
Mordomo nadando em grana
Os seus serviços prestados
Na casa de Roseana
Quando é que essa quadrilha
Será levada em cana.
Dinheiro da Petrobras
Recebeu a Fundação
Que tem nome de Sarney
O poderoso chefão
Cai na conta da família
Projeto não existe não.
E o organizador
De toda maracutaia
É diretor do senado
Famoso Agaciel Maia
O emprego e empréstimo
Distribui pra toda laia.
Essa “crise não é minha”
Sarney falou na tribuna
Ela é lá do senado
Atinge toda coluna
Já vimos que essa cambada
Que só quer fazer fortuna.
No congresso o senador
Sarney estar enroscado
Mas as suas costas largas
Tem Lula como aliado
Partidos de rabo preso
Acórdão tem cozinhado.
Bem por de baixo do pano
Existe quem articula
É homem forte do Estado
É o presidente Lula
Que deu a mão a Sarney
Escrevendo toda bula.
O PT e Mercadante
Ficou dançando uma valsa
Com Lula alteando a voz
Senador borra na calça
Renuncia e volta a traz
É uma conversa falsa.
Suplicy quer maquiar
A postura do PT
Que fez força por Sarney
No senado se manter
Com o seu cartão vermelho
Ele quer se arrepender.
Por Lula foi costurada
A buchada foi servida
Os requintes são picantes
Sarney terá sobrevida?
Na mesa do presidente
Picado e muita bebida.
Se o senado acabasse
Não deixaria saudade
Por ser toda aquela corja
Um ninho de falsidade
Que votam contra o povo
Seu projeto de maldade.
Por isso ganhar as ruas
Pedindo o fim do senado
É uma bandeira urgente
Pra levar de lado-a-lado
O Fora Sarney na massa
Acabando seu reinado.
(Nando Poeta)
Conhecido no nordeste
Servidor da ditadura
Passando sempre no teste
Quando o seu regime cai
De outra roupa se reveste.
Foi enquanto deputado
Que começou a carreira
No ano cinquenta e cinco (1955)
A sua eleição primeira
Eleito no Maranhão
Sortudo teve a cadeira.
Cresce dentro da política
Depois foi governador
Sempre prometendo ao povo
Que era o seu salvador
No Maranhão se transforma
Cacique articulador.
Fiel sempre aos militares
Foi eleito senador (1971 a 1985)
Símbolo de oligarquia
Da família protetor
Na Arena e PDS
Partido de ditador.
Quando o barco afundou
Deu tchau pra o general
Juntou os trapos com o vice
Aureliano, serviçal
Na campanha das diretas
Deu uma de liberal.
No colégio eleitoral
É vice de seu Tancredo
Presidente bate as botas
Assume sem ter segredo
Agora Nova República
De Sarney tem o seu dedo.
Presidente e empossado
Agora peemedebista
Lança o Plano Cruzado
Fracassado perde a pista
Termina o seu mandato
Desgastado sai da vista.
Mas logo volta a cena
É eleito senador
Pelo Estado do Amapá
Jura ter grande amor
Na verdade ele vai ter
Mas um “feudo” de valor.
Oitenta um senadores
Oito anos, o mandato
O tempo é suficiente
Pro povo pagar o pato
Pois essa picaretagem
Secreto faz o seu ato.
Essa fábrica de corruptos
Em Brasília, o senado
Renan, ACM e Collor
Só Estevão foi cassado
Não há o que o outro fez
Que não foi compartilhado.
Os que soltam um pouco a língua
Também é peixe na lama
Por isso o Arthur Virgilio
Cai na sua própria cama
Com rabo ficando preso
Todos eles são da trama.
Os atos secretos são
Medidas tão sigilosas
Cria e nomeia os chapas
Para ações bem mafiosas
O senado e sua gangue
Traçam metas perigosas.
Vale moeda de troca
É dando que se recebe
O povo pagando a conta
E muitos, nunca percebe
Enquanto as maracutaias
No senado se concebe.
Negociatas de cargos
Mordomo nadando em grana
Os seus serviços prestados
Na casa de Roseana
Quando é que essa quadrilha
Será levada em cana.
Dinheiro da Petrobras
Recebeu a Fundação
Que tem nome de Sarney
O poderoso chefão
Cai na conta da família
Projeto não existe não.
E o organizador
De toda maracutaia
É diretor do senado
Famoso Agaciel Maia
O emprego e empréstimo
Distribui pra toda laia.
Essa “crise não é minha”
Sarney falou na tribuna
Ela é lá do senado
Atinge toda coluna
Já vimos que essa cambada
Que só quer fazer fortuna.
No congresso o senador
Sarney estar enroscado
Mas as suas costas largas
Tem Lula como aliado
Partidos de rabo preso
Acórdão tem cozinhado.
Bem por de baixo do pano
Existe quem articula
É homem forte do Estado
É o presidente Lula
Que deu a mão a Sarney
Escrevendo toda bula.
O PT e Mercadante
Ficou dançando uma valsa
Com Lula alteando a voz
Senador borra na calça
Renuncia e volta a traz
É uma conversa falsa.
Suplicy quer maquiar
A postura do PT
Que fez força por Sarney
No senado se manter
Com o seu cartão vermelho
Ele quer se arrepender.
Por Lula foi costurada
A buchada foi servida
Os requintes são picantes
Sarney terá sobrevida?
Na mesa do presidente
Picado e muita bebida.
Se o senado acabasse
Não deixaria saudade
Por ser toda aquela corja
Um ninho de falsidade
Que votam contra o povo
Seu projeto de maldade.
Por isso ganhar as ruas
Pedindo o fim do senado
É uma bandeira urgente
Pra levar de lado-a-lado
O Fora Sarney na massa
Acabando seu reinado.
(Nando Poeta)
“NO BIGODE DA NAÇÃO”
I
Presidente Zé Sarney,
Queira ao menos me explicar
Se tudo o que o senhor faz
Há como fundamentar:
Se é coisa consciente
Ou, se o assunto é parente,
Costuma se abilolar?
……………………………….
II
Pois um homem experiente,
Que nunca perdeu uma meta,
Que apoiou a ditadura
E a renegou na indireta
Ao se eleger com Tancredo,
Vai se lascar no segredo
Do namorado da neta!
……………………………….
III
Vai se perder na hospedagem
Do cabra lá de Codó
(Vereador muambeiro,
Babão de uma conversa só,
Exímio catimbozeiro,
Pomba-gira de terreiro,
Amarrador de cipó)?
……………………………….
IV
Como dizia Platão,
Tu és do primeiro time,
Rei, príncipe, seja o que for,
Comandante do regime,
Pra cujas falhas a pena
Não passa de cantilena,
Não existe nem redime.
……………………………….
V
Quem sabe, não foi por isso,
Engolfado nos milhões,
Que pra ti virou besteira
O destino dos tostões
Desviados de Brasília,
Que são troco da família
De assinalados barões.
……………………………….
VI
E aí o presidente,
A nossa máxima excelência,
Hierarquizou o crime,
Nos pedindo paciência:
Simples mortais, a prisão;
Quem representa cifrão
Tem inteira complacência!
……………………………….
VII
O Brasil do Bolsa-Fome,
Que vive na precisão,
De milhões que nunca viram
A luz da educação,
Suporta agora quieto
Seiscentos atos secretos
No bigode da Nação.
……………………………….
VIII
Atire a primeira pedra,
Senador ou deputado,
E eu de cá escutando
A coruja no telhado
Ou algum bicho agoureiro
Campanado no poleiro
Esperando o resultado.
……………………………….
IX
A campanha dos jornais
Escolheu José Sarney:
Ele é a bola da vez
(Da minha lista eu rifei),
Mas eu conheço mais gente,
Supostamente decente,
Em quem não apostarei.
……………………………….
X
E para finalizar,
Peço a Sarney atenção:
Beiço não é arroz doce,
Polenta não é pirão;
Jumenta nunca foi égua;
Compasso nunca foi régua;
Brasil não é sua mansão!
(MIGUEZIM DE PRINCESA)
TEXTO RETIRADO: http://carmimpolis.wordpress.com/2009/07/31/no-bigode-da-nacao/
Presidente Zé Sarney,
Queira ao menos me explicar
Se tudo o que o senhor faz
Há como fundamentar:
Se é coisa consciente
Ou, se o assunto é parente,
Costuma se abilolar?
……………………………….
II
Pois um homem experiente,
Que nunca perdeu uma meta,
Que apoiou a ditadura
E a renegou na indireta
Ao se eleger com Tancredo,
Vai se lascar no segredo
Do namorado da neta!
……………………………….
III
Vai se perder na hospedagem
Do cabra lá de Codó
(Vereador muambeiro,
Babão de uma conversa só,
Exímio catimbozeiro,
Pomba-gira de terreiro,
Amarrador de cipó)?
……………………………….
IV
Como dizia Platão,
Tu és do primeiro time,
Rei, príncipe, seja o que for,
Comandante do regime,
Pra cujas falhas a pena
Não passa de cantilena,
Não existe nem redime.
……………………………….
V
Quem sabe, não foi por isso,
Engolfado nos milhões,
Que pra ti virou besteira
O destino dos tostões
Desviados de Brasília,
Que são troco da família
De assinalados barões.
……………………………….
VI
E aí o presidente,
A nossa máxima excelência,
Hierarquizou o crime,
Nos pedindo paciência:
Simples mortais, a prisão;
Quem representa cifrão
Tem inteira complacência!
……………………………….
VII
O Brasil do Bolsa-Fome,
Que vive na precisão,
De milhões que nunca viram
A luz da educação,
Suporta agora quieto
Seiscentos atos secretos
No bigode da Nação.
……………………………….
VIII
Atire a primeira pedra,
Senador ou deputado,
E eu de cá escutando
A coruja no telhado
Ou algum bicho agoureiro
Campanado no poleiro
Esperando o resultado.
……………………………….
IX
A campanha dos jornais
Escolheu José Sarney:
Ele é a bola da vez
(Da minha lista eu rifei),
Mas eu conheço mais gente,
Supostamente decente,
Em quem não apostarei.
……………………………….
X
E para finalizar,
Peço a Sarney atenção:
Beiço não é arroz doce,
Polenta não é pirão;
Jumenta nunca foi égua;
Compasso nunca foi régua;
Brasil não é sua mansão!
(MIGUEZIM DE PRINCESA)
TEXTO RETIRADO: http://carmimpolis.wordpress.com/2009/07/31/no-bigode-da-nacao/
sexta-feira, 1 de junho de 2012
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