segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

VERDADES...

Por meio de uma educação fundamentada em valores éticos, poderemos pensar em legar a nossas crianças um mundo possível em termos de vida e bem-estar.

LINDA DEMAIS!!!!

PADRE FÁBIO DE MELO

Eu acho que a gente vive tão mal, que às vezes a gente precisa perder as pessoas pra descobrir o valor que elas têm. Às vezes as pessoas precisam morrer pra gente saber a importância que elas tinham, e isso aconteceu uma vez na minha vida.
Estava eu na minha casa, de manhã, quando recebi um telefonema dizendo que minha irmã estava morta. Minha irmã mais nova, cheia de vida... de repente não existe mais.
Fico pensando assim, que às vezes, na vida, o ensinamento mais doído seja esse: quando na vida nós já não temos mais a oportunidade de fazer alguma coisa, o inferno talvez seja isso - a impossibilidade de mudar alguma situação. E quando as pessoas morrem, já não há mais o que dizer, porque mortos não podem perdoar, mortos não podem sorrir, mortos não podem amar, nem tão pouco ouvir de nós que os amamos.
Eu me lembro que uma semana antes de minha irmã morrer, ela havia me ligado. Foi a última vez que eu falei com ela, e eu me recordo que naquele dia eu estava apressado, com muita coisa pra fazer, e fiz questão de desligar o telefone rápido. Sabe quando você fala, mas fala na correria, porque você tem muita coisa pra fazer? E foi assim... se eu soubesse que aquela seria a última oportunidade de ver minha irmã, de olhar nos olhos dela, de falar com ela, eu certamente teria esquecido toda a pressa, porque quando a vida é assim, e você sabe que é a ultima oportunidade, você não tem pressa pra mais nada. Já não há mais o que eu fazer, e essa é a beleza da última ceia de Jesus.
Não há pressa, o momento é feito para celebrar, a mística da última ceia está ali, Jesus reúne aqueles que pra ele tinha um valor especial, inclusive o traidor estava lá.
E eu descobrir com isso, com a morte da minha irmã, que eu não tenho o direito de esperar amanhã pra dizer que amo, pra perdoar, para abraçar, dizer que é importante que é especial.
O amanhã eu não sei se existe, mas o agora eu sei que existe, e às vezes, na vida, nos perdemos... Eu me lembro quantas vezes na minha vida de irmão com ela, nós passávamos uma semana sem nos falarmos, porque houve uma briga, uma confusão. A gente se dava o luxo de passar uma semana sem se falar, e hoje eu não tenho mais nem 5 minutos pra conversar com alguém que foi importante, que foi parte de mim.
Não espere as pessoas morrerem, irem embora, não espere o definitivo bater na sua porta. Nós não conhecemos a vida e não sabemos o que virá amanhã. Viva como se fosse o último dia da sua história. Se hoje você tivesse que realizar a sua última ceia, porque é conhecedor que hoje é o último de sua vida, certamente você não teria tempo pra pressa. Você celebraria até o fim, e gostaria de ficar ao lado de quem você ama.
Viver o cristianismo é fazer a dinâmica da última ceia todos os dias. Viva como se fosse o último dia da sua vida; viva como se fosse a última oportunidade de amar quem você ama, de olhar nos olhos de quem pra você é especial.
E depois que minha irmã morreu, um tempo bem passado, eu descobrir porque eu gostava tanto dessa música que vou cantar agora. Ela não fala de um amor que foi embora; o compositor fez para a filha que morreu em um acidente; então, fica muito mais especial cantá-la e descobrir o cristianismo que está no meio das palavras, porque é assim, quando o outro vai embora é que a gente descobre o tamanho do espaço que ele ocupava.

Não sei por que você se foi,
Quantas saudades eu senti,
E de tristezas vou viver,
E aquele adeus não pude dar...
Você marcou a minha vida
Viveu, morreu
Na minha história;
Chego a ter medo do futuro
E da solidão
Que em minha porta bate...
E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você...
Eu corro, fujo desta sombra
Em sonho vejo este passado,
E na parede do meu quarto
Ainda está o seu retrato.
Não quero ver pra não lembrar,
Pensei até em me mudar...
Lugar qualquer que não exista
O pensamento em você...
E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você...
Eu gostava tanto de você!
Eu gostava tanto de você!
Eu gostava tanto de você!
Eu gostava tanto de você!


Agora o triste da música é que a gente precisa conjugar o verbo no passado, a pessoa já morreu, já não há mais o que fazer. Mas não tem nenhum sofrimento nessa vida que passe por nós sem deixar nenhum ensinamento...
Tem que nos ensinar, não dá pra sofrer em vão. Alguma coisa a gente tem que extrair...
Extraia o sofrimento e descubra o ensinamento. Se ele algum dia me tocou e me deixou algum ensinamento, eu faço questão de partilhá-lo com você agora. Depois da morte da minha irmã eu faço questão de viver a vida como se fosse o último dia.
Já que o passado é coisa do inferno, e a gente não está no passado, muito menos no inferno, resta a possibilidade de mudar o verbo, de trazê-lo para o presente e de cantá-lo olhando para as pessoas que são especiais. Quem sabe cantando pra ela nesse momento...
Se ela está ao seu lado, se você tem algum amigo que mereça ouvir isso de você, alguém que faz diferença na sua história...
Ao invés de você dizer que gostava, você diz que gosta!
Vamos mudar o verbo! Vamos amar a vida! Vamos amar as pessoas antes que elas vão embora!
E eu...
EU GOSTO TANTO DE VOCÊ! EU GOSTO TANTO DE VOCÊ!

domingo, 29 de janeiro de 2012

MENSAGENS

DECÁLOGO PEDAGÓGICO


Como todo ofício, a docência requer cuidados e habilidades específicas. Logo, para que a aula transcorra com sucesso e tranquilidade, indicamos um decálogo pedagógico, com 10 instruções básicas. Siga essas instruções e colha os frutos de seu trabalho!

1- Contextualize suas aulas.
Traga as lições para o contexto de seus alunos, faça com que cada tema seja abordado de modo significativo, real e prático.

2- Pesquise o tema de sua lição em outros meios.
Faça uso de jornais, revistas diversas, artigos, livros de pesquisa, Internet, etc. Isso dará subsídios para que suas aulas não sejam cansativas ou superficiais.

3- Trabalhe as potencialidades de seus alunos.
Procure explorar o que cada aluno tem de melhor e utilizar isso para o progresso do trabalho educativo. Todos os alunos têm algo de interessante e especial a oferecer.

4- Dinamize suas aulas.
Aulas monótonas e rotineiras só atrapalham a aprendizagem. Ative suas aulas com procedimentos diferentes. Mude o lugar da aula, cante novas canções, estabeleça dinâmicas de grupo e tudo mais que trouxer renovação e mobilização para a turma.

5- Envolva seus alunos.
Não há como o aluno aprender se ele não estiver envolvido com o que será estudado. Mostre para sua classe que os temas abordados têm real importância e valia. Valorize cada tópico e relacione-os com os interesses de sua classe (que é claro, podem ser diferentes dos seus).

6- Estabeleça laços afetivos com sua classe.
É impossível ter um trabalho bem-sucedido se você e seus alunos não tiverem bons laços afetivos. Sentimentos como solidariedade, compreensão e carinho devem ser plantados e cultivados, caso contrário, todo o esforço de seu trabalho será desperdiçado.

7- Trabalhe com a dinâmica de projetos educativos.
Trabalhar com projetos sugere que você proporcione aos alunos a oportunidade de aplicarem na vida prática o que foi aprendido em sala de aula. Permita que a turma eleja um dos assuntos enfocados e, a partir dele, desenvolvam projetos e linhas de ação. Isso fixará o aprendizado e proporcionará grandes chances de novos e consistentes saberes.

8- Tenha autoridade técnica, moral e profissional.
Ter autoridade técnica significa saber dar aulas, utilizar as técnicas corretas e os procedimentos que facilitem a aplicação da aula. Ter autoridade moral significa lidar bem com os alunos, ter um bom relacionamento. Ter autoridade profissional significa dominar os conteúdos que serão aplicados.

9- Opte por uma liderança democrática.
Você, como o líder da classe, tem por obrigação conduzi-la de modo democrático, sem autocracia ou dogmatismos. Esta postura trará resultados positivos e benéficos.

10- Não se ache o detentor do saber.
Um dos grandes erros do professor é crer que sabe de tudo, e que só ele tem razão. O professor também aprende com os alunos e é justamente essa troca que propicia o aprendizado.

Fonte: http://educandocomcarinhoo.blogspot.com/

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

LISTA DE MÚSICAS PARA TRABALHAR EM SALA DE AULA

FIZ UMA PESQUISA SOBRE LETRAS DE MÚSICAS QUE PODEM SER USADAS EM SALA DE AULA, EM DIVERSOS CONTEÚDOS. BASTA USAR A CRIATIVIDADE E SABER MOTIVAR OS ALUNOS...

O USO DE MÚSICAS É UMA FERRAMENTA RIQUÍSSIMA NAS MÃOS DE QUEM TEM HABILIDADE E DOMÍNIO EM SUA DISCIPLINA.

NAS AULAS DE HISTÓRIA, É SIMPLESMENTE UM RECURSO EXTRAORDINÁRIO, POIS AJUDA O ALUNO A ASSIMILAR COM MAIOR FACILIDADE OS OBJETIVOS DO CAPÍTULO A QUAL FOI INSERIDA.

AS MÚSICAS PODEM SER TRABALHADAS DE DIVERSAS FORMAS: APENAS VERSOS ESPECÍFICOS OU A MELODIA POR COMPLETA. 

MONTEI UM QUADRO COM OS TÍTULOS, INTÉRPRETES E CONTEXTO SOCIAL DA MÚSICA. ISSO FACILITARÁ SUA ESCOLHA...
NÃO ESQUEÇA:
  • LEIA TODA MELODIA E MONTE SEUS OBJETIVOS;
  • EM SALA DE AULA, COBRE DOS ALUNOS TUDO AQUILO QUE JULGAR IMPORTANTE, COMO POR EXEMPLO, PROCURAR O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS DESCONHECIDAS, LISTAR CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES DO CONTEÚDO INSERIDAS NA MELODIA, ETC.
  • PEÇA AOS ALUNOS PARA RECONHECEREM O CONTEXTO SOCIAL E/OU POLÍTICO APÓS A LEITURA E EXPLICAÇÃO DA MESMA.
TENHA UM ÓTIMO TRABALHO!!






quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

SÍNDROME DE BURNOUT - UM ASSUNTO DE MUITA IMPORTÂNCIA.

Síndrome de Burnout

Chamada de síndrome do esgotamento profissional.
A dedicação exagerada à atividade profissional é uma característica marcante de Burnout, mas não a única.
O desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho é outra fase importante da síndrome: o portador de Burnout mede a auto-estima pela capacidade de realização e sucesso profissional. O que tem início com satisfação e prazer, termina quando esse desempenho não é reconhecido. Nesse estágio, necessidade de se afirmar, o desejo de realização profissional se transforma em obstinação e compulsão.

 

Estágios

São doze os estágios de Burnout:
  • Necessidade de se afirmar.
  • Dedicação intensificada - com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho;
  • Descaso com as necessidades pessoais - comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido;
  • Recalque de conflitos - o portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas;
  • Reinterpretação dos valores - isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da auto-estima é o trabalho;
  • Negação de problemas - nessa fase os outros são completamente desvalorizados e tidos como incapazes. Os contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes;
  • Recolhimento;
  • Mudanças evidentes de comportamento;
  • Despersonalização;
  • Vazio interior;
  • Depressão - marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido;
  • E, finalmente, a síndrome do esgotamento profissional propriamente dita, que corresponde ao colapso físico e mental. Esse estágio é considerado de emergência e a ajuda médica e psicológica uma urgência.

 

Sintomas

Os sintomas são variados: fortes dores de cabeça, tonturas, tremores, muita falta de ar, oscilações de humor, distúrbios do sono, dificuldade de concentração, problemas digestivos.
Taxistas, bancários, controladores de tráfego aéreo, engenheiros, músicos, professores e artistas parecem ter mais tendência ao burnout do que outros profissionais.
A chamada Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das consequências mais marcantes do estresse ou desgaste profissional, e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, Essa síndrome se refere a um tipo de estresse ocupacional e institucional com predileção para profissionais que mantêm uma relação constante e direta com outras pessoas, principalmente quando esta atividade é considerada de ajuda (médicos, enfermeiros, professores).
Entre os fatores aparentemente associados ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout está a pouca autonomia no desempenho profissional, problemas de relacionamento com as chefias, problemas de relacionamento com colegas ou clientes, conflito entre trabalho e família, sentimento de desqualificação e falta de cooperação da equipe.

 

A Síndrome de "Burnout" em Professores

A burnout de professores é conhecida como uma exaustão física e emocional que começa com um sentimento de desconforto e pouco a pouco aumenta à medida que a vontade de lecionar gradualmente diminui. Sintomaticamente, a burnout geralmente se reconhece pela ausência de alguns fatores motivacionais: energia, alegria, entusiasmo, satisfação, interesse, vontade, sonhos para a vida, idéias, concentração, autoconfiança e humor.
Um estudo feito entre professores que decidiram não retomar os postos nas salas de aula no início do ano escolar na Virgínia, Estados Unidos, revelou que entre as grandes causas de estresse estava a falta de recursos, a falta de tempo, reuniões em excesso, número muito grande de alunos por sala de aula, falta de assistência, falta de apoio e pais hostis. Em uma outra pesquisa, 244 professores de alunos com comportamento irregular ou indisciplinado foram instanciados a determinar como o estresse no trabalho afetava as suas vidas.
Estas são, em ordem decrescente, as causas de estresses nesses professores:
  • Políticas inadequadas da escola para casos de indisciplina;
  • Atitude e comportamento dos administradores;
  • Avaliação dos administradores e supervisores;
  • Atitude e comportamento de outros professores e profissionais;
  • Carga de trabalho excessiva;
  • Oportunidades de carreira pouco interessantes;
  • Baixo status da profissão de professor;
  • Falta de reconhecimento por uma boa aula ou por estar ensinando bem;
  • Alunos barulhentos;
  • Lidar com os pais.

Os efeitos do estresse são identificados, na pesquisa, como:
  • Sentimento de exaustão;
  • Sentimento de frustração;
  • Sentimento de incapacidade;
  • Carregar o estresse para casa;
  • Sentir-se culpado por não fazer o bastante;
  • Irritabilidade.

As estratégias utilizadas pelos professores, segundo a pesquisa, para lidar com o estresse são:
  • Realizar atividades de relaxamento;
  • Organizar o tempo e decidir quais são as prioridades;
  • Manter uma dieta equilibrada ou balanceada e fazer exercícios;
  • Discutir os problemas com colegas de profissão;
  • Tirar o dia de folga;
  • Procurar ajuda profissional na medicina convencional ou terapias alternativas.

Quando perguntados sobre o que poderia ser feito para ajudar a diminuir o estresse, as estratégias mais mencionadas foram:
  • Dar tempo aos professores para que eles colaborem ou conversem;
  • Prover os professores com cursos e workshops;
  • Fazer mais elogios aos professores, reforçar suas práticas e respeitar seu trabalho;
  • Dar mais assistência;
  • Prover os professores com mais oportunidades para saber mais sobre alunos com comportamentos irregulares e também sobre as opções de programa para o curso;
  • Envolver os professores nas tomadas de decisão da escola e melhorar a comunicação com a escola.
O burnout de professores relaciona-se estreitamente com as condições desmotivadoras no trabalho, o que afeta, na maioria dos casos, o desempenho do profissional. A ausência de fatores motivacionais acarreta o estresse profissional, fazendo com que o profissional largue seu emprego, ou, quando nele se mantém, trabalhe sem muito apego ou esmero.

CRÉDITOS:
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_Burnout

PROFESSORES - INTERESSANTE

Direitos e deveres dos professores
 O professor tem direito a:
• Ser respeitado na sua pessoa e suas funções;
• Direito a ter um ambiente de trabalho agradável;
• Direito a ser atendido e esclarecido nas suas dúvidas e sobre os direitos que o assistem;
• Direito de ser consultado antes der ser indigitado para qualquer tarefa específica e ouvido nas suas razões;
• Direito de conhecer previamente toda a documentação sujeita a discussão;
• Direito a ter acesso às informações e à legislação de interesse, através de ordens de serviço ou de informações afixadas nos locais próprios; "mural da sala de convívio dos professores",
• Direito de ser apoiada no exercício da sua atividade, pelos órgãos de direção, administração e gestão, diretamente ou por intermédio das estruturas da orientação educativa;
• Direito a apresentar propostas ou meras sugestões aos órgãos de direção, administração e gestão diretamente ou por intermédio de estruturas de orientação educativa;
• Direito de ter à sua disposição o material didático em condições de ser utilizado;
• Direito de beneficiar e participar em ações de formação que concorram para o seu enriquecimento profissional;
• Direito de dispor de um expositor para afixação de documentação;
• Direito de conhecer antecipadamente as alterações no seu horário habitual (reuniões, interrupções de aulas, etc.);
• Direito de ter salas destinadas a aulas, apoio pedagógico e atividades de complemento curricular em completo estado de arrumação e limpeza;
• Direito de conhecer as deliberações dos órgãos de direção e administração e gestão e dos órgãos de estrutura e orientação educativa;
• Direito de utilizar equipamentos e serviços nas condições regulamentadas;
• Direito à tolerância máxima de 10 minutos no primeiro tempo letivo de cada turno;
• Direito à tolerância máxima de 5 minutos nos restantes tempos letivos;
• Direito de receber informação atualizada sobre atividades sindicais em mural próprio na sala de convívio dos professores e exercer livremente a atividade sindical;
• Direito de ter privacidade e individualidade própria, onde se assegura nomeadamente:
• área de convívio restrita aos professores e vedada aos restantes membros da comunidade educativa nos intervalos;
• serviço de lanche adequado;
• mobiliário de uso comum em boas condições de conservação e limpeza;
• sanitários em boas condições de higiene e de conservação;
• Direito de exigir aos alunos o cumprimento de todas as normas acordadas e indispensáveis ao bom funcionamento da aula, nomeadamente a apresentação do material necessário à realização dos trabalhos;
• Direito de ter prioridade no atendimento nos diversos serviços da escola;
 
Deveres do Professor
O professor está obrigado ao cumprimento dos deveres estabelecidos para os funcionários e agentes do estado em geral e dos deveres profissionais decorrentes deste regulamento, nomeadamente:
• Dever de usar de lealdade para com os alunos; colegas e funcionários, respeitando as suas pessoas, idéias, bens e funções;
• Dever de se abster de emitir opiniões junto dos alunos, sobre a atuação dos outros professores;
• Dever de ser cuidadoso na linguagem, nas atitudes e nas relações humanas;
• Dever de procurar conviver com os colegas, alunos e pessoal escolar dentro de um espírito de camaradagem e civismo;
• Dever de ser assíduo e pontual;
• Dever de participar ativamente na vida escolar;
• Dever de não limitar a ação educativa à sala de aula;
• Dever de utilizar, no processo ensino/aprendizagem, os métodos mais adequados e diligenciar pelo seu aperfeiçoamento constante tendo em vista o sucesso educativo;
• Dever de respeitar nas suas planificações, os objetivos gerais e específicos acordados nas reuniões de grupo/disciplinar. O não cumprimento deverá ser justificado em ata de conselho de grupo;
• Dever de proceder à avaliação contínua dos alunos, de acordo com as normas legais em vigor e com critérios e procedimentos determinados pelo conselho pedagógico e pelo grupo disciplinar;
• Dever de resolver, com bom senso e espírito de tolerância, os problemas que surjam em contacto com os alunos ou com outros membros da comunidade escolar;
• Dever de desenvolver nos alunos o sentido de responsabilidade com vista à sua formação integral e incutindo-lhes a idéia de respeito pela pessoa humana e pela natureza;
• Dever de fazer da avaliação uma atitude consciente, responsável, permanente e participada;
• Dever de colaborar com os colegas e com os restantes membros da comunidade escolar;
• Dever de ser o primeiro a entrar e o último a sair da sala de aula, tendo, neste último caso, o cuidado de fechar a porta;
• Dever de sujeitar à autorização da direção escolar no caso de qualquer atividade fora do recinto escolar;
• Dever de zelar pela conservação do material em geral, verificando o seu estado e não permitindo que alguém utilize de forma inadequada ou menos cuidada;
• Dever de apresentar, sem que para tal seja solicitado, à direção escolar, todas as sugestões e observações que julguem poder contribuir para uma melhor organização escolar e /ou um maior aperfeiçoamento da função formativa da escola, no contexto social em que se insere;
• Dever de justificar as faltas, de acordo com a legislação em vigor, devendo para tal colher as informações necessárias nos serviços administrativos e/ou secretaria.
• Dever de colaborar no bom funcionamento da escola, comunicando antecipadamente a(s) falta(s) que se veja obrigado a dar, de forma a facilitar uma melhor organização;
• Dever de cumprir integralmente os tempos letivos estipulados, não saindo nem permitindo que os alunos saiam antes do toque da campainha;
• Dever de cooperar com os restantes intervenientes no processo educativo na detecção da existência de casos de alunos com necessidades educativas especiais;
• Dever de respeitar a confidencialidade dos assuntos tratados em conselhos de classe;
• Dever de consultar o “mural de recados", a fim de tomar conhecimento de convocatórias e informações;
• Dever de autorizar a realização de prova de 2ª chamada e/ou participação em equipes de trabalhos aos alunos que apresentarem justificativa autorizada pela Direção Escolar.
• Dever de anular as faltas dos alunos que foram autorizados pela direção a ausentar-se de sala de aula para execução de trabalhos em benefício da escola

PAPEL DE PAREDE


DICAS IMPORTANTES PARA PROFESSORES

OS DEZ MANDAMENTOS DO DEVER DE CASA

 

Nunca estamos sozinhos na educação de nossos filhos, temos um Deus que está sempre disposto a nos ajudar!

1- Jamais faça a lição por seu filho ou permita que outros o façam (avós, empregada, irmão mais velho, amigo). Tenha clareza de que a lição é de seu filho e não sua, portanto, ele tem um compromisso e não você. Deixe-o fazendo a sua tarefa e vá fazer algo seu. Ele precisa sentir que o momento da tarefa é dele.

2- Organize um espaço e um horário apropriados para ele fazer as tarefas.

3- Troque idéias ou formule perguntas para ajudar no raciocínio, mas só se for requisitado. Não dê respostas, faça perguntas, provoque o raciocínio.

4- Oriente e ajude seu filho a pesquisar as palavras escritas erradas no dicionário. Revise a tarefa antes que seja entregue. Não permita que ele faça de qualquer jeito, agindo dessa forma, isso se tornará um hábito na vida dele.

5- Diga: "Tente novamente!" diante das queixas. "Refaça. Recomece!". Caso seu filho perceba que errou, incentive-o a buscar o acerto ou uma nova resposta. Demonstre com exemplos que você costuma fazer isso. Nesse caso, valem os itens anteriores para reforçar esse.

6- Torne o erro construtivo. Errar faz parte do processo de aprender (e de viver!). Converse, enfatizando a importância de reconhecermos os nossos erros e aprendermos com eles. Conte histórias que estão relacionadas a equívocos.

7- Lembre-se de que fazem parte das tarefas escolares duas etapas: as lições e o estudo para rever os conteúdos. As responsabilidades escolares não findam quando o aluno termina as lições de casa. Aprofundar e rever os conteúdos é fundamental.

8- Não misture as coisas. Lição e estudar são tarefas relacionadas à escola. Lavar a louça, arrumar o quarto e guardar os brinquedos são tarefas domésticas. Os dois são trabalhos, no entanto, de naturezas diferentes. Não vincule um trabalho ao outro, e só avalie as obrigações domésticas.

9- Não julgue a natureza, a dificuldade ou a importância da tarefa de casa. A lição de casa faz parte de um processo que começou em sala de aula e deve terminar lá. Se você não entendeu ou não concordou, procure a escola e informe-se. Seu julgamento pode desmotivar seu filho e até mesmo despotencializar a professora e, consequentemente, a tarefa de casa e seus objetivos.

10- Demonstre que você confia em seu filho, respeita suas iniciativas e seus limites e conhece suas possibilidades. Crie em clima de camaradagem e consciência na família, mas não deixe de dar limites e ser rigoroso com os relapsos e irresponsabilidades.
                                                        

Professora: Heloise Fabiane

DICAS IMPORTANTES PARA PROFESSORES


25 MANEIRAS PARA CONQUISTAR SEUS ALUNOS

      De acordo com uma pesquisa, apenas um a cada quatro alunos do 6º Ano ao Ensino Médio dizem que as suas escolas oferecem um ambiente acolhedor.
Esta constatação é surpreendente !!!
       Como podemos inspirar os alunos a mostrar empatia uns pelos outros, se nós falhamos em mostrar isso em nós?
       Na verdade, nós nos importamos muito, porém nosso foco está centrado apenas no desenvolvimento acadêmico e acabamos por ignorar os pequenos gestos que demonstram carinho.
        Interessante dizer que, o menor caminho para o sucesso acadêmico de muitos alunos é através dos seus corações. Eles não se importam com quanto nós sabemos, o que eles querem saber é o quanto nós nos importamos.
         Aqui vão 25 dicas que, se praticadas diariamente, garantirão o seu nome no Hall da Fama junto aos Alunos.
1.     Aprenda o nome dos seus alunos
2.     Lembre a data de aniversário deles
3.     Pergunte como eles estão e/ou como se sentem
4.     Olhe nos olhos quando conversar com eles
5.     Ria junto com eles
6.     Diga-lhes o quanto você gosta de estar com eles
7.     Encoraje-os a pensar grande
8.     Incentive-os a persistirem e celebre os resultados
9.     Compartilhe do entusiasmo deles
10.                        Quando estiverem doentes envie uma carta ou um bilhete
11.                        Ajude-os a tornarem-se experts em algo
12.                        Elogie mais e critique menos
13.                        Converse a respeito dos sonhos ou do que os afligem
14.                        Respeite-os sempre
15.                        Esteja sempre disponível para ouví-los
16.                        Apareça nos eventos que eles realizarem
17.                        Encontre interesses em comum
18.                        Desculpe-se quando fizer algo errado
19.                        Ouça a música favorita deles com eles
20.                        Acene e sorria quando estiver longe
21.                        Agradeça-os
22.                        Deixe claro que você gosta neles
23.                        Recorte figuras, artigos de revistas que possam interessá-los
24.                        Pegue-os fazendo algo certo e cumprimente-os por isso
25.                        Dê-lhes sua atenção individual
    Professor, esses 25 comportamentos traduzem a essência do que é criar um relacionamento baseado no Amor e não na nota bimestral.
    Coloque em prática essas dicas e veja a mudança no comportamento dos seus alunos.

Roseli Brito
Pedagoga - Psicopedagoga - Neuroeducadora e Coach

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

TÔ RACHANDO III... EH ANCHIETA!

TÁ AÍ A REDAÇÃO PREMIADA NO I CONCURSO DE REDAÇÃO SOBRE ÉTICA E CIDADANIA...
ALUNA DO 8º ANO "A" DA ESCOLA ANCHIETA...

ORGULHO GIGANTE DESSE PRÊMIO...
OBRIGADA.

RESUMO DE TODAS AS CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS


Com o objetivo de facilitar a assimilação dos meus alunos do 9º Ano sobre as determinações e características das Constituições Brasileiras, realizei a presente pesquisa, bastante resumida, mas bastante explicativa.
O tema foi trabalhado durante todo ano letivo, enfatizado ainda mais na semana destinada à Ética e Cidadania.
Fiquei muito satisfeita com a evolução dos alunos durante os trabalhos.

Constituições Brasileiras

1824: Outorgada em 25 de março de 1824 no Império de D.Pedro I, determinava que:
  • Monarquia constitucional, hereditária e vitalícia;
  • Estado unitário não federativo;
  • Os cargos de senadores passaram a ser vitalícios;
  • Voto censitário (sexo masculino para maiores de 25 anos);
  • Igualdade de todos perante a lei;
  • Catolicismo passa a ser a religião oficial;
  • Igreja Católica fica subordinada ao Estado;
  • Criação de 4 poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador;
  • Eleições indiretas;
  • Províncias seriam governadas por um presidente e um Conselho Geral.

1891: promulgada em 24 de fevereiro de 1891 durante o Governo Provisório do Marechal Deodoro da Fonseca.  Era baseada na Constituição dos EUA e determinava:
  • Federalismo;
  • Presidencialismo com mandato de quatro anos;
  • Extinção do poder moderador e estabelecimento dos três poderes;
  • Voto aberto, masculino, proibido aos analfabetos, mendigos e praças, além do clero.
  • Igualdade perante a lei;
  • Estados autônomos.

1934: promulgada em 16 de julho de 1934 no Governo Provisório de Getúlio Vargas, previa:
·         Estados federativos;
·         Eleições diretas para presidente;
·         Mandato presidencial de 4 anos;
·         Extinção do cargo presidencial de vice-presidente;
·         Limitação das garantias do habeas-corpus;
·         Criação do mandato de segurança;
·         Instituição da justiça do trabalho;
·         Criação da Justiça Eleitoral;
·         Voto universal secreto;
·         Nacionalização dos bancos;
·         Permitia a organização de sindicatos e viabilizava uma melhor organização das massas trabalhadoras;
·         Proibições de diferenças salariais para o mesmo trabalho;
·         Salário mínimo;
·         Jornada de trabalho de oito horas diárias;
·         Proibição do trabalho infantil;
·         Repouso semanal;
·         Férias remuneradas;
·         Indenização por demissão sem justa causa;
·         Assistência médica;
·         Criação da previdência social pública (aposentadoria);
·         Extensão do direito de voto a homens e mulheres com mais de dezoito anos.

1937: outorgada em 10 de novembro de 1937 durante o Governo de Getúlio Vargas. Veio como aparato legal para o golpe dado por Vargas para implantar o Estado Novo. Conhecida como POLACA, pois foi inspirada nas Constituições fascistas da Itália e da Polônia.
  • Concentrou todos os poderes nas mãos do presidente;
  • O presidente podia dissolver o Congresso e expedir decretos-lei;
  • Extinção dos partidos políticos;
  • Proibição do direito de greve;
  • Aboliu-se a liberdade de imprensa;
  • Instituiu-se a censura;
  • Estados seriam governados por interventores;
  • Instituiu-se a pena de morte;
  • Manutenção das leis trabalhistas.

1946: promulgada em 18 de setembro de 1946 durante o governo do general Eurico Gaspar Dutra.
Tinha as seguintes determinações:
  • Autonomia dos Estados;
  • República federativa e democrática;
  • Eleições diretas e secretas em todos os níveis;
  • Igualdade de todos perante a lei;
  • Liberdade de manifestação de pensamento;
  • Inviolabilidade do sigilo de correspondência e de domicílio;
  • Liberdade de crença religiosa;
  • Liberdade de associação;
  • Prisão só em flagrante delito ou por ordem escrita da autoridade competente;
  • Garantia de ampla defesa do acusado;
  • Mandato presidencial de cinco anos;
  • Defesa da propriedade privada;
  • Instituição do habeas-corpus;
  • Independência dos três poderes.

1967: promulgada em 24 de janeiro de 1967. Era um arranjo político dos militares para dar legalidade à decretação dos Atos Institucionais.
  • Dava ar de legalidade ao regime da Ditadura;
  • Mantinha o Brasil como federação;
  • Estados com menos poderes;
  • Executivo fortalecido;
  • Eleições indiretas;
  • Extinção dos partidos políticos.

Ao todo, foram dezessete Atos Institucionais, mas os cinco primeiros tiveram extrema importância no aparato da ditadura.

Ato Institucional – 1
·         Poder de alterar a Constituição;
·         Cassar mandatos e suspender políticos;
·         Estabelecia eleições indiretas para presidência da República.

Ato Institucional – 2
·         Determinou eleição indireta para presidência da República;
·         Extinguiu os partidos políticos;
·         Ampliou o número de ministros do STF;
·         Intervenção nos Estados.

Ato Institucional – 3
·         Determinava eleições indiretas para governador e vice-governador e nomeação de prefeitos pelos governadores.

Ato Institucional – 4
·         Submissão do Poder do Legislativo pelo Executivo.

Ato Institucional – 5
·         Fechamento do Congresso Nacional;
·         Cassação dos mandatos eletivos;
·         Suspensão dos direitos políticos e liberdades individuais;
·         Proibição de manifestações públicas;
·         Ao Poder Executivo foi dada a prerrogativa de legislar com supremacia sobre todos os temas.

1988: promulgada em 05 de outubro de 1988 no Governo de José Sarney. Foi elaborada em conformidade com os anseios da população.
  • Eleições diretas para todos os cargos políticos;
  • Eliminação da fidelidade partidária;
  • Direito de voto aos analfabetos;
  • Liberdade de criação de partidos políticos;
  • Direito de representação política aos moradores do Distrito Federal;
  • Garantia dos direitos humanos contra as arbitrariedades do Estado;
  • Proibição da pena de morte e da tortura;
  • Igualdade de direitos entre homens e mulheres;
  • Racismo é crime inafiançável;
  • Fim da censura;
  • Jornada de trabalho de 44 horas semanais;
  • 13º salário para aposentados;
  • Liberdade sindical;
  • Eleições em dois turnos em cidades  com mais de 200 mil eleitores;
  • Mandatos de 4 anos;
  • Proteção ao índio;
  • Licença maternidade de 120 dias e paternidade de 5;
  • Ampliação dos direitos do Congresso.